segunda-feira, 30 de maio de 2011

                QUAL SUA META DE VIDA?


                      Texto de Geni Nogueira 29/05/2011



É mesmo possível encontrar a nossa meta ou mesmo objetivo na vida? Para muitos materialistas ganhar dinheiro parece ocupar o primeiro lugar. Dizem que gastamos a nossa saúde para ganhar dinheiro e depois gastamos nosso dinheiro para recuperar a saúde. Acho que é mesmo assim. E além do mais, muitas fortunas são motivos de disputas dos herdeiros trazendo inimizades e até mortes.

Existem o que escolhem viver no pessimismo, estão sempre reclamando, se você fala do bom tempo, logo diz: “ é! mas vai chover”. São daquelas pessoas que não sabe o que fazer com o que a vida ofereceu. Sempre terão motivos para a tristeza, a depressão, são metas de vida de muitos infelizmente. Acreditem ou não é uma realidade que não é muito incomum, mas o contrário também é comprovado em suas ações, quando a vida dá um limão e eles fazem dele uma limonada. São os entusiasmados na vida.

Penso que ruim mesmo são aqueles que além de fazer mal a si, querem e fazem o mal ao outro, praticam o mau como sentido de vida, escolhendo viver facilmente, mesmo que prejudicando o outro, buscam em ações estratégicas o “seu benefício”. Se valem muitas vezes da  omissão da justiça.
Meta de vida que precisa ser reavaliada não é mesmo?
 Lembro de um comentário do Padre Tarcisio que atende o presídio Dultra Ladeira quando fala de jovens cheios de esperança, inclusive citou um paralítico que faz plano de ser um comerciante no futuro. Diz o padre que ouve muitos projetos dos presidiários quando de lá sair. É! Eles(as) estão com metas em suas mentes, e com certeza o sonho é o primeiro passo, afinal sonhar é viver. E nunca é tarde para ser feliz

Assisti pela televisão um programa de superação, que mostrou o rapaz Artur e seu irmão com problemas de saúde e que se inscreveu na disputa de triato, O que queriam eles? Já sabiam não ter chances de vencer, mas foi dito pelo irmão: “estamos é querendo curtir o nosso barato”. Suas meta é se divertirem

No entanto existem muitos deficientes que são sim vencedores, pintores da boca, por exemplo. Eu todo ano recebo seu Kit , vem um calendário e vários cartões de natal e de aniversário com pinturas maravilhosas. Pedem uma contribuição, e afirmo, merecem!

Teria inúmeros casos de superação mas tenho certeza que todos já conhecem algum caso ou no mínimo já ouviu uma notícia dessas metas de vidas cheias de esperanças e que não desistem de viver buscando a felicidade em suas realizações
 Se a meta é o uso da beleza, sabemos que exige alguns sacrifícios para  manter ou até mesmo compra -la.   Não é fácil o que fazem para atingir os atributos rotulados como padrão do belo. A beleza como sabemos é efêmera.
  É bom  também lembrar as metas dos Atletas profissionais  que  objetivam sempre o sucesso, e são dominados pelos exageros nos treinos já que a competição é cada vez maior, daí se submetem a uma dedicação total do seu tempo.
 Assim é também aqueles que tem talentos os mais variados, e que são felizes somente quando praticam sua arte, daí a meta da vida é fazer uso dos seus dons naturalmente.
 Quando vejo escolhas com metas altruístas, aqueles(as) que vivem para servir ao próximo, dedicando sua vida a causas nobres, concluo que estão em paz consigo mesmo e agora buscam uma interação com o mundo em que vivem. Para mim essas pessoas já tiveram realizações, vivencias satisfatória e agora querem ter vida útil e não ficar apenas contemplando a vida. São pessoas valorosas e que fazem toda a diferença em suas ações. Eu não conheço mas sei que existem pessoas que são acomodadas, sem metas nenhuma.
"Se está verdadeiramente comprometido com tua meta. O universo então conspira a teu favor " Goethe

domingo, 29 de maio de 2011

Ajudando mesmo não querendo



28/05/2011 Texto de Geni Nogueira



Não queria mesmo acolher nenhum cachorro(a) por um tempo, afinal tive algumas adoções bem sucedidas este ano, mas queria dar um tempo para outras atenções e sei que quando trazemos para dentro da casa da gente o envolvimento é total, mesmo que sendo por pouco tempo já que a adoção pode acontecer rápido, mas é um risco do stress que eles (as) dão, quando ficam por dias sob nossos cuidados.

Como a vida nos surpreende, hoje fui surpreendida, justamente naquilo que não consegui dizer não, principalmente quando a situação é mesmo necessária, aí já viu! Sombração sabe para quem aparece.

Graça minha amiga, grande protetora, do blog: adocaobh.blogspot.com, me liga pedindo que recebesse uma cachorra e seus 6 cachorrinhos, que estavam em situação muito triste porque não podiam mais ficar na casa onde estavam, não aceitavam mais ficar com ela e seus cachorrinhos, e assim estava desesperada sem saber o que fazer. Nem procurei saber os motivos, mas resisti no primeiro momento dizendo que não queria porque é muito pra mim como já sabe estou com duas cachorrinhas em casa.

No entanto, não consegui deixar de socorrê-las. Eu tenho felizmente um belo espaço para ajudar, então a compaixão me tocou e eu estou hoje com a situação solucionada para ela e as protetoras anteriores, mas sei que empenharão para fazer a adoção, e espero que aconteça rapidamente. Trabalho é inegável que dão.

Quem esta na causa animal tem que ter parceria, o problema é mesmo difícil para uma pessoa apenas. Procuro não facilitar trazendo para casa, mas em alguns casos é preciso acolhê-los(as).

Interessante é como a mãe cachorra é maternal, muito melhor que pessoas insensíveis até com seus próprios filhos. Foi também interessante ver a abnegação de muitas pessoas naquilo que fazem, principalmente quando escolhem acolher os animais que para muitos é um esperdício do seu tempo, afinal tem tanta criança para ajudar, isto além dos velhos.

Se todos pensarem assim como ficam os animais? Não tem o talento da fala para pedir e precisam ser assistidos nas necessidades básicas, já que não exigem mais que isso, e são também criaturas de Deus com a mesma essência Divina.

A Graça que é a responsável por estar inclusive fazendo estas reflexões, disse que até àquela hora, e já eram 16:00 horas, estava sem se alimentar, sem almoço justamente pelo envolvimento do problema da cachorra de nome pretinha e seus filhotes. É também daquelas pessoas interessante que tem muita compaixão pelos animais e se propõe ajudar, o que tem acontecido como opção de vida, já que está a frente do projeto de castração e adoção em Belo Horizonte.

Penso que quem defende causas altruístas e neste caso a causa animal, deve ter uma saúde de boa a razoável qualidade, e principalmente não ter preguiça, ou melhor estar disposto(a) para o trabalho. Precisa ser também prático(a) em suas ações. E sem dúvida o carro chefe de suas emoções é a compaixão e a caridade.

Poderiam concluir depois das minhas colocações que são pessoas próximas a santidade, mas não é essa a pretensão nas minhas colocações, afinal são certamente seres imperfeitos mas que na Escola da vida sentem mais prazer em ter vida útil. Estaria eu aí enquadrada? Afinal estou ajudando mesmo que no primeiro momento não quisesse.

sábado, 28 de maio de 2011

Escola é local de vida e não de morte

Texto de Geni Nogueira - 15/04/2011



Eu sempre defendo um menor numero de alunos em sala de aula para que possamos observar, perceber, orientar, avaliar e estimular.

Esta semana aconteceu uma tragédia em uma Escola municipal de Realengo e onde teve um ex aluno como um assassino, no entanto ele não foi percebido como deveria ter sido, apenas sua timidez era sua característica observada. Um aluno(a) que não incomoda, deveria nos incomodar. É bom que possamos perceber todos nossos alunos(as).

Quando pudermos orientar avaliar e estimular cada aluno(a), o resultado será melhor. Nenhum professor deve desvincular o papel de transmissor do conhecimento específico conforme sua área, do papel de educador, afinal a Escola é o agente de transformação da sociedade, é um agente de prevenção, quando cumpre bem o seu papel, e a parceria pais e professores darão bom resultado quando pudermos avaliar não apenas em sua aprendizagem, mas em seu comportamento, seu caráter. A partir daí estimular uma mudança de atitude. Levar nossos alunos(as) a ter interesse em seus estudos e escolher ações que sejam positivas, do bem, é o nosso objetivo enquanto educadores.

Ao entrar na Escola armado e com farta munição, demonstra que não foi por falha da portaria da Escola, pois acredito que nenhum detector de metais evitaria que mentes doentes fizesse o que fez o ex- aluno, ele faria sua ação terrorista em qualquer lugar, escolheu a Escola, mas nada o deteria do intento do mal.

Infelizmente foi em uma Escola onde foi estudante, que escolheu para matar, daí a reflexão sobre o que a instituição Escola poderia ter feito por este ex aluno, enquanto esteve sendo assistido por vários professores.

Volto a dizer que em primeiro lugar para se cumprir bem o papel de transmissor de conhecimento específico da área e o de educador, o(a) professor(a), deveria ter um bom número de alunos em sala de aula que permita que se conheça melhor cada um de seus alunos, ir além da sua avaliação conteudista.

Encaminhar quando observar personalidade com sintomas de anormalidade para um acompanhamento psicológico que a muito deveria ter na Escola. Não seria um tratamento em definitivo visto que a dinâmica da Instituição o atenderia em curto prazo, mas seria mais um suporte para que a Escola cumpra o seu papel de agente de transformação do ser humano em fase importante de sua vida.

Defendo também que um agente educacional possa visitar as famílias dos(as) alunos(as) que precisam de assistência especial, parceria direta com a família.

Acredito que nas imediações da cada escola deveria ter sim um policiamento, mesmo que seja um guarda municipal para agir nos casos de ação imediata.

Neste caso do assassinato na Escoa de Realengo as analises de erros e acertos nesta tragédia o policial armado nas imediações deu bom resultado então é continuar com a segurança externa sim.

Quanto ao uso de câmara nas partes internas da Escola é positivo, está comprovado que o uso dessa tecnologia funciona com um bom resultado.

Mas é dentro da sala de aula que a mudança tem que acontecer. E as condições devem ser favoráveis, então o numero de aluno(a) para que seja possível identifica-los bem cada um deles(as) é a mudança necessária. O quesito assistência mais particular com nossos alunos para percebê-los melhor, e poder fazer um acompanhamento que é merecedor, deveria acontecer.

Por fim a Escola é um lugar de vida, mais que isto, de qualidade de vida, e não um local de tragédia e de morte.

Que pensamento!


Texto de:   Geni Nogueira -         16/05/2011


Meu aluno de 14 anos hoje fez o seguinte comentário. Esta tragédia que aconteceu no Japão, no caso das usinas atômicas deveria ter acontecido era na África, eles até podem morrer, mas o Japão! é um país que é exemplo para o mundo.

Que pensamento! O sistema capitalista faz a cabeça mesmo dos que não tem informação adequada. Cabia a eu levá-lo a entender que os valores do ter não deve sobrepor ao do ser.

Apesar de termos todas as variações de acontecimentos ruins no mundo, de forma bem democrática, ricos e pobres, cada um tem sua cota de tragédia. O Haiti, foi um deles e mesmo com todas as suas mazelas merecem viver, afinal os mistérios da vida e morte, nunca saberemos. Nossa cultura não é de preparar para a morte, preparamos sim para as conquistas da vida, para viver, mas temos que aceitar a morte porque esta é uma certeza, todos um dia iremos daqui.

Não é comum mas existem culturas que não tem como tragédia a morte. Aceitam-na naturalmente, e até mesmo a reverenciam. O Japão parece mais resignado com o fantasma da morte, por isso a imagem deles frente as tragédias ocorrida com o tyssuname pareceu de frios sentimentos, no entanto devem é ter aceitação das perdas.

Lembrei-me de um caso sobre a morte: Conta-se que existia no Egito um sábio que era muito procurado, consultado. Um homem resolveu ir até ele, e assim viajou para o Egito ansiosamente, chegando lá ficou surpreso com a simplicidade da casa do senhor sábio, cumprimentou-o e logo perguntou: e aí, o Senhor mora aqui e seus moveis onde estão? O sábio deu como respostas a mesma pergunta e os seus móveis?

O homem respondeu: “Eu estou aqui apenas de passagem”. O que o sábio respondeu “Eu também estou apenas de passagem”.

Este caso leva a reflexão que nesta vida estamos aqui apenas de passagem, e não é por acúmulos que aqui adquirimos que nos credenciaria para vive mais ou quem sabe o rico merece viver mais. O meu aluno ainda está muito novo e vai ainda aprender e entender o que é ser e o que é ter e assim tratar apenas com humor a frase do Chico Anísio “que o pobre se exploda”.

Enfim a felicidade é nosso objetivo de vida e direito de todos, mas deveríamos nos reparar para a morte já que é a única verdade. “ daqui todos iremos”.

Depois de perdas queridas, as duas frases que são meu norte de vida são:

- Estamos aqui apenas de passagem

- Nada nem ninguém nos pertencem.

Quem tem uma fé firme acredito que tem uma aceitação mais fácil mesmo com toda dor da partida dos entes queridos, pois sabemos que um dia nos encontraremos sem cortes sem passagem.

E que Jesus nos ajude a superar as perdas porque é muito difícil, isso é! Desapegar-se é um ato de muita nobreza e a crença em Deus deve ser a nossa força

Aceitar que as tragédias só aconteçam com os mais carentes é um nível de entendimento que com certeza tem que evoluir, mas ele tem apenas 14 anos e como sua professora quero contribuir para não ter mais este pensamento.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Será verdade?

Texto de Geni Nogueira - 2/04/2011



Hoje tivemos a notícia da morte de Osama Bin Laden, no entanto para quem é incrédula com relação aos Estados Unidos, fico pensando porque diante toda tecnologia eles não tiveram o cuidado de registrar nada para mostrar o fato. Não existe corpo, não existe cena, aí fica a interrogação será verdade?

Eu torço para que tenha mesmo acontecido a morte de alguém que não é do bem, afinal quando é uma limpeza para o mundo, que a morte realmente surpreenda e leve para outro plano, penso que aqui tem que melhorar e que seja feito uma depuração, eu também estou incluída aí se não puder contribuir com ações, com minha própria vida que daqui se vá, ter oportunidade de ajudar a evolução do planeta é o nosso sentido maior aqui.

Voltando a minha incredulidade, todos queremos ver o corpo, para nos satisfazer com a boa notícia. E que ele tenha a sua oportunidade em um novo plano já que não acredito que o espírito morra, portanto o espírito vai sim para algum lugar, ocupar algum espaço, sei lá... Os mistérios da vida e morte. Mas não pode ser mistério o corpo, ele sabemos tem um fim aqui então que mostre o destino que deram a ele. Falar, dar a notícia apenas, não me convence.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia do trabalhador - 1 de maio de 2011


texto de Geni Nogueira


A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Aconteceu repressões e mortes neste protesto, mas ficou a marca da luta e todo dia 1 de maio se comemora fazendo reflexões sobre a luta do trabalhador em todo o mundo.

Em 1955, o vaticano escolheu São José que foi marceneiro como símbolo do trabalhador.

Estive na comemoração na praça da cemig em B Hte, assistindo a missa que é um marco aqui na cidade. Vários padres estavam presentes, uma homilia muito apropriada para o dia, o coral com letras muito bonitas e que nos envolveu na celebração. Valeu!

Esta é minha tradição, ir a esta missa, mas cada ano vê menos pessoas conhecidas, mesmo que o numero de participantes tenha aumento. O que aconteceu com companheiros e companheiras de anos atrás? Conformismo, uma mudança satisfatória da vida, uma substituição de interesses, o certo é que há um desinteresse pela missa. As poucas pessoas de épocas passadas mostraram como o tempo é implacável com todos nós, a beleza da juventude sendo substituída pelas marcas do tempo.

Por fim esta celebração foi muito bonita. Deixo meu registro neste blog, com a esperança de que  no proximo ano  eu possa estar lá novamente.