A VIDA DA LUNA
Texto de Geni - 26/02/2011
Nas férias de janeiro, na cidade de são José da varginha, fiquei penalizada ao ver à porta da padaria uma cachorrinha poodle mestiça em estado de penúria, a alimentei e fui embora, mas pensava na coitadinha porque sei que se estivesse com saúde, por ser bonitinha seria fácil a adoção.
No dia seguinte ao encontrá-la novamente trouxe para minha casa e ofereci os primeiro cuidados a começar com um bom banho. Ao voltar para BH ela veio comigo e foi necessário um sério tratamento inicialmente o da pneumonia, depois o desequilíbrio motor detectou que estava com sinomose,
Não desanimei porque sentia que ela estava querendo lutar pela vida, comia muito bem e era alegre, afinal estava com uma vida como nunca teve.
Fiz o exame de leihimaniose, deu positivo, fiquei muito chateada já que estava planejando terminar o tratamento e procurar adoção para ela, agora os rumos mudou, não tive coragem em fazer a eutanásia nela, então era cuidar e esperar dar algum sintoma para tomar alguma decisão, enquanto não apresentar sintomas da doença ela viveria, quando manifestasse a doença aí sim tomaria a atitude de não preservar uma vida com doença tão séria.
O tempo passava e ela cada vez mais animada, mais feliz, mais brincalhona, tem alegria de viver. Eu resolvi refazer o exame, era impossível estar com essa doença, verdadeira aids dos animais, e para minha felicidade deu negativo, melhor dizendo não reagente. Dizem que foi efeito cruzado, principalmente pela sua fraqueza.
Parece que era para que ficasse com ela, eu que queria apenas a Lulinha, tenho agora a Luna, isto porque ela brinca o tempo todo com a Lulinha, estão sempre disputando os brinquedos. Ela é muito infantil. Agora estou com as duas. Como reafirmo cada um tem seu destino, o dela teve um final feliz.
A
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