quarta-feira, 25 de março de 2009

SERENIDADE


Pedro Miranda


Que venham as longas tardes
e que sejam mornas, calmas e
serenas,
que venha a saudade e
seja grande que seja forte
há altura da paixão que
ela representa.
Continue amando meu coração
Não deixe ninguém te domar
que venham os senhores
os glaudiadores, os lutadores magoados.
Meu coração, triunfará em todas as
arenas, resistirá a todos as galeras,
ame meu coração, você tem a
minha permissão.
Ame uma jovem bonita,
ame uma estrela inatingível.
Ame um rio, Tapajós, ame o Tapajós
lá no altar-do-chão, ou uma casa,
em ruínas,
uma montanha, ou uma arvorezinha
em sua encosta.
Olhe para a noite, as estrelas estão distantes
mas os pirilampos estão aí mesmo.
Eu quero te sentir batendo em
ritmos variados.
Não fique aí batendo da mesma maneira
meu coração, meu querido corcel
eu te liberto em colinas
de heras antigas,
pronto, estas livre, livre pra sempre,
e eu afirmo, com estas letras,
e juro pelo que há de mais sagrado
pela ingenuidade de minha infância
nunca vou deixar, ninguém te domar.

E assim, em mares de muitas estrelas,
lua alta, viajo à aquelas colinas
e vejo o meu corcel, como está lindo.
Em seu lugar, quando o sinto vazio,
sonho uma pedra, uma pedra, uma
uma água-marinha
a água tem memórias
longínquas, sentimentos
Profundos, acordos memorian.
E então,
Meu coração, é cavalo
Pedra, e água,
Pedra, para ser forte
Cavalo, para rebeldiar
E água, para ser mando
Amável terno e assim,
Posso dormir abraçado, a
Um Tapajós de estrelas gentis.
Para minha amada rosas vermelhas.

PM 14/02/08


Obs: Achei lindo! compartilho com você.

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