domingo, 29 de março de 2009



LIMITES



Mônica Monstério - Madrid - Espanha


somos as primeiras geraçõs de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores.

e com o esforço de abolirmos o abusos do passado...

somos os pais mais dedicados e compreensivo, mas, por outro lado...

os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas" do que nós, ousadas e mais poderosas" que nunca!

parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos, a última geração de filhos que obedeceram a seus pais...

e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.

Os últimos que tivemos medo dos pais... e os primeiros que tememos os filhos....

Os últimos que cresceram sob o mando dos pais... e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos

E, o que é pior...

Os últimos que respeitamos nossos pais...

(as vezes sem esolhas...)

e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.

A medida que o permissível substitui o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical...

para o bem e para o mal.

Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os tratavam com o devido rspeito.

E bons filhos, as crianças que eram formais, e veneravam seus pais, mas a medida em que as fronteiras herárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo...

Hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.

E são os filhos, quem agora, esperam o respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.

E além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer, os papeis se inverteram.

Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para "ganhá-los" e não o inverso como no passado.

Isso explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "darem tudo" tudo a seus filhos.

Dizem que os expremos se atraem...

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais...

a debilidade do presente os preenche de medo e mnosprezo...

ao nos verem tão dé eis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos a frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando nãos os pedemos conter... e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão...

É assim que evitaresmo que as novas gerações se afoguem no dscontrole e tédio no qualq está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parãmetros nem destino.

Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa ideoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos á drente liderando-os... e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.

Os limites abrigam o indivíduo.

COM AMOR ILIMITADO E PROFUNDO RESPEITO.


Obs: Achei este texto bem interessante.

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