LIMITES
Mônica Monstério - Madrid - Espanha
somos as primeiras geraçõs de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores.
e com o esforço de abolirmos o abusos do passado...
somos os pais mais dedicados e compreensivo, mas, por outro lado...
os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas" do que nós, ousadas e mais poderosas" que nunca!
parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos, a última geração de filhos que obedeceram a seus pais...
e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais... e os primeiros que tememos os filhos....
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais... e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos
E, o que é pior...
Os últimos que respeitamos nossos pais...
(as vezes sem esolhas...)
e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
A medida que o permissível substitui o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical...
para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os tratavam com o devido rspeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais, e veneravam seus pais, mas a medida em que as fronteiras herárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo...
Hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.
E são os filhos, quem agora, esperam o respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer, os papeis se inverteram.
Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para "ganhá-los" e não o inverso como no passado.
Isso explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "darem tudo" tudo a seus filhos.
Dizem que os expremos se atraem...
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais...
a debilidade do presente os preenche de medo e mnosprezo...
ao nos verem tão dé eis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos a frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando nãos os pedemos conter... e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão...
É assim que evitaresmo que as novas gerações se afoguem no dscontrole e tédio no qualq está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parãmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa ideoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos á drente liderando-os... e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo.
COM AMOR ILIMITADO E PROFUNDO RESPEITO.
Obs: Achei este texto bem interessante.
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