viagem a Marrocos e Paris 2015

        Viagem de Marrocos e Paris – setembro de 03-20/09/2015

Estou no avião rumo a Brasília para conexão Brasília/Paris e o destino final Marrocos que fica no noroeste da África, com dominância Muçulmana. Deixei todas as minhas emoções e problemas do dia a dia no Brasil e viverei 15 dias de turismo, sendo 7 dias em Marrocos e 7 dias em Paris. 

Saio hoje dia 5/09/2015 e retorno dia 20/09/2015. Não sei muito do país porque não tive tempo mas sei que  na economia o destaque é  para a produção de frutas cítricas. 

Viajo com a Sueli Silva, pessoa de personalidade rígida com o seu pensar. É boa companhia, mas infelizmente não é adepta da tecnologia. 

A viagem BH-Brasília pela Tam, e Brasília-París – Air França . Boa viagem! Assisti ao filme “uma semana com Marily Morron” – Jantar, champagne, lanche tudo muito bom e farto.

Marrocos – City Tour – passeio nas cidades Imperiais, que são 4 cidades.

Marrocos tem 100 milhões de habitantes. Casa Blança é sua capital, cidade como capital econômica e industrial com mais de 6000 milhões de habitantes. Tem avenidas largas e é bem ocidentalizada pelo menos na parte central da cidade.  Em Casa Blanca tem 6 Igrejas católicas Mas tem uma imensa mesquita que cabe 850 mil pessoas. É a 3 do mundo mulçumano em importância.

O regime pol´[itico de Marrocos é Monarquia presidencial, sendo então o presidente eleito por um mandato de 4 anos.

A Religião muçulmana sendo dominante o povo reza 5 vezes ao dia , o minarete chama para a reza. Trono de Deus é sobre as águas, daí construir uma mesquita sobre a água.

Visitamos bairro tradicional para o turismo, com arquitetura romana. Datado de 1440. Arcos Andaluz e arco Romano. Observamos muito gatos, mas cachorros não, porque este são considerados impuros. Apenas se vê  cachorro com seu dono para caminhar e na coleira.

Visitamos o palácio parte externa que tem uma porta de madeira de cedro com mosaicos da região feitos à mão.

O atual monarca tem 2 filhos um menino e uma menina e fica em diversos palácios, mas mora é em Rabat.  Em Marrocos o euro tem valor de 10.6 para cada dihram.

Praça Mohammed V tem os aguadeiros, os que antes davam água às pessoas e ficavam com o sino e roupas coloridas, hoje pedem dinheiro para tirar fotos com suas roupas típicas.

A economia tem 2 fontes em destaques: A agricultura com frutas cítricas, principalmente laranja e o turismo ccom suas cidades imperiais.

Mercado Central com destaque para os peixes do oceano Atlântico. Come-se carne de cavalo também.

Bairro Anfa muito chic. Vimos uma residência antes pertencente a um poderoso da Arábia Saudita, mas foi comprada por um marroquino . Essa como várias residências chic mesmo!  A praia nesta área chic é particular, ou seja são instalações com muito conforto e com piscinas mas todas com acesso ao mar, paga-se 15 euros e pode-se usufruir deste elegante local o dia todo. Observei uma pequena área que não se cobra pra entrar ao mar, mas é pequeno o espaço.

Interessante que aqui também se vê senhores andando de mãos dados. Senhores de terno.

Este bairro é de ruas com muitas palmeiras, é realmente uma área vip, muros com muito verde. É um turismo na área da riqueza. As palmeiras são de tâmaras,  mas não as produzem apenas ornamental.

Vimos também muitos prédios da classe média, apartamentos pequnos e as roupas secam do lado de fora. Observa-se muitas antenas parabólicas.

Esta época é muito seca, e as ovelhas partam neste solo seco comendo gramas secas.

Rabat  até 1920 foi capital administrativa  e a família real aí também tem seu palácio. Nesta cidade visitamos uma mesquita inacabada.  Rabat tem 3 milhões de habitantes. A cidade é toda murada e de 7 em 7 anos elas são restauradas.

Marrocos tem uma cadeia de montanhas que divide o Norte do Sul. O norte é a parte agrícola o sul parte do deserto. A Monarquia teve início em 1641

Em Marrocos tem também cidades satélites ou seja aptos de 35 mil euros com 54 metros quadrados. Para que haja mobilidade entre moradia e trabalho (morando perto. A industria automobilística Nissan 100% fabricada aqui. Outras grandes montadoras são a Audi e a Mercedes.

Bebe-se cerveja CasaBlanca que é forte paguei 55 dihram por uma garrafa pequena no hotel.

14 Km separa do estreito de Gibraltar portanto do continente Europeu.

735 mil km/2  o país é formado de varias etnias.  4 grupos

- Os cuhluh falam outro dialeto e moram no sul, na área árida. São sedentários. Vivem da agricultura e pastoreo.

- O grupo Variana – tribos fisicamente diferentes magros delgados tem idioma próprios.  São pastores semi nômades e vivem em tendas.

- Os grupos moram nas montanhas são fisicamente altos fortes. São de olhos claros e outro idioma

- Os árabes – Marroquinos introduziram os camelos e outros se converteram ao Islam.

Raça negra também outro grupo chegaram principalmente de Gana depois Malí. O rei controlava a mina de ouro por mais de 20 anos em Malí.

Sudaneses formaram exército formaram exercito. 

Em Marrocos tem muitos santos judeus aqui enterrados como  Salomão.

A Bandeira de Marrocos é vermelha com uma estrela verde de 5 pontos.

O ensino aqui foi copiado da França e obrigatório de 6 aos 15 anos e é grátis.  O primário tem 5 anos à partir de 4 anos. O ensino médio tem 7 anos. Ensina-se 2 idiomas Árabe e Frances.

Em Marrocos tem muito plantio de azeitonas, e é um país banhado pelo mediterrâneo e pelo Oceano Atlântico. Muitos pinheiros, muita aridez. Em Marrackech, cidade semi árida, criaram um sistema para trazer águas das montanhas. Engenharia Iraniana. Canais profundos.

Visitamos uma fantástica construção para moradia de 12.00 mil cavalos na época do Rei Ismael, em 1670, este rei tinha mania de perseguição então trouxe soldados sudaneses para aqui resguardá-lo, e assim esta fortaleza onde era a moradia  dos cavalos, inclusive onde condicionava os silos para eles. O teto é em curva,  já que fica refrigerado o ar. 

Em 8/09/2015 visitamos a cidade de Fez. Capital artística, porta de Marrocos. Aqui o rei tem outro Palácio real, para quando ele aqui estiver.

Parte mais antiga onde se vê um portão azul para entrar com desenhos da região. Visitamos um comércio de mais de 9000 mil ruelas.

Em fez visitamos uma antiga universidade do mundo ou seja a primeira universidade do mundo – 859 fundada por uma mulher Francesa. Hoje o local é residência de estudantes.

Ablusones – é o lavar o corpo para a oração=, tem que ter um cerimonial para se lavar. Exemplo as partes íntimas só podem ser lavada com a parte de trás das mãos porque são menos sensíveis. É muito rigorosa o cerimonial da oração. As orações acontecem 5 meses ao dia: O guia informou que com o celular agora é mais fácil para anunciar o horário. Busca-se onde está a direção á Meca e inicia a oração.

- 5:25

13:23         

16:52

19:42

20:57

Visitamos a Medina que é local de muitas ruelas com tradição, costumes, trabalhos interessantes, caros, baratos e também muita sujeira e pobreza.

Neste local só entra carinho de mão e burricos, somos muito assediados pelos vendedores.  Achei interessante ter uma clínica fundada por uma americana que se compadeceu e fez  parceria com Marrocos, inclusive tem a bandeira dos dois países, para cuidar dos burricos.  

Nas ruelas vimos muitos gatos e um forno coletivo público.

Nas cidades vimos os homens que pasam o dia no bar comando chá, café, água, já que religião não permite bebida alcoólica.

É produto da região o óleo de argam que é produto da azeitona. As ovelhas comem a poupa da azeitona e cospem as sementes. As mulheres quebram e extraem o óleo. Bom para a pele.

A partir de 1600 Marakech foi eleita para moradia da família real.  Esta cidade  tem 15 km de muralhas feito pelo filho de hussef, para proteger a cidade. As avenidas são largas com muitas palmeiras, bela jardinagem.

O enterro muçulmano é cheio de rituais. Não tem caixão é uma tela (pano) que leva o morto.

Só os homens podem levar o morto ao cemitério depois de 3 dias é que as mulheres podem ir ao cemitério e levam perfumes para o morto. Depois de 40 dias a família oferecem um cús cús, comida típica para o jantar às pessoas amigas.

A cabeça do morto deve estar voltada para Meca quando for enterrado. Amigos é que preparam tudo, quando da morte e depois recebem da família. Compra-se frutas secas para dar as pessoas que vão visitar. Açafrão é derramado no corpo do morto para ajudar na conservação. Durante 4 meses a viúva tem que usar branco e não pode casar para certificar que na está grávida. O corpo do morto é levado primeiro na mesquita depois para o cemitério.

Visitamos um palácio que foi moradia do primeiro ministro e suas mulheres todo trabalho do palácio em arte marroquina. A decoração é mais no teto para não cansar as vistas. Esta moradia é cheia de grandes ambientes com azulejos ao chão e madeira trabalha no teto.   A cor cerâmica em Marrakech é por causa do reflexo da luz. 

O ministro tinha 4 mulheres mas todas tem que ser tratadas da mesma forma. Hoje as mulheres que permitem a poligamia, mas o costume não se usa mais.

Em 1920, os franceses proibiram a prática de festas com músicos cegos ou seó mulheres para tocarem no palácio para que não se veja suas mulheres.

Etiópios cegavam jovens, e ensinavam música, ou então os castravam para depois venderem  aos palácios.

A mão de obra no Marrocos é tão barata que os chineses japoneses não estão aqui porque não dão para competir.

Achei barato alguns produtos  por exemplo 1 quilo de boa uva por 10 dihram.

O comércio é livre para especular o preço, tudo preferem recebem em euro.

Micos cobra serpente encantada em área externa do comércio para serem fotografados pagando por isso.

O Comercio é verdadeiro labirinto e muito sujo. É um povo subserviente, dócil, afável, mas esperto na arte da negociação de preços.

Assistimos a um show em uma casa muito interessante – CHEZ ALI, é um lugar sensacional. Entramos em um labirinto de caverna com algumas imagens representativa como por exemplo a noiva (manequim para ser fotografada),. É um verdadeiro castelo com área externa para apresentação.

Tendas com grupos típicos de tribos de Marrocos cantavam, e tocavam, emitiam som que faziam a língua. Várias tribos com seus trajes típicos ´Encantador –

Dirigimos para tendas onde acontece o jantar. Primeiro o cordeiro segundo prato o Cús-cús  terceiro frutas e quarto chá com biscoitos.

O show não foi do meu agrado porque eram com apresentação de cavalos e fogos (tiros mesmo) grande barulho e muita chicotada nos cavalos. Vejo que os cavalos sofrem por fazerem atividades não próprias da sua natureza.

O segundo show foi uma dançarina em um carro alegórico e música própria para essa dança. Ao final entram as tribos que inicialmente foram vistas em suas tendas e fazem a apresentação final no conjunto. Bela festa para encerrar a temporada em Marrocos.

EU VI EM MARROCOS – Que o mundo está mesmo interligado, não tem nada que me marcasse enquanto país tão distante do meu, apenas a religião muçulmana como suas roupas e lenços, que são características e tem aí uma demonstração do fanatismo.

EU VI  – o extremo do fanatismo com a mulher usando burca, com telas nos olhos. Nada podendo ter contato com o seu mundo exterior, não se mostrando em nada. Felizmente apenas duas, mas sabemos que existe esta opção para muitas.

EU VI -  NO SHOPPING  em Casa Blanca, as lojas vendendo o que temos em nosso país. Destaco no trabalho artesanal os mosaicos, o trabalho com madeira e as vasilhas para o cús cus, comida típica daqui.

Com a internet espero que os costumes para as mulheres muçulmanas principalmente se afrouxe, que as jovens não sigam este fanatismo das roupas, dos costumes que a oprimem, as tornam prisioneiras.

Os homens usam a roupa e chinelo característicos mas muitos já estão usando as roupas ocidentalizadas.

A religião muçulmana não permite que bebam bebida alcoólica em público, portanto se vê os homens nos bares bebendo o dia todo chá, café, água, sucos. Passam o dia sentado nos bares a conversar e bebendo o que não tem álcool.

EU VI – Muitos palácios nas cidades de Marrocos para receber a família real quando nelas estão,  e que fica muito caro esta estrutura já que além da família real o regime presidencial se conjuga para governar o País.

EU VI  - UM POVO POBRE, UMA MONARQUIA RICA  E SEM ESPERANÇA DE MUDANÇA

                              

                       7    DIAS   EM   PARÍS

7 dias bem vividos nesta cidade,  e aceite o desafio. A primeira emoção foi a de apreensão, será que darei conta de tudo que me esperava , era o novo se apresentando como desafio.

Não poderia ficar na dependência da sobrinha que se ausentava o dia todo. Precisava andar indo a lugares que turista vai, e como ir se já vinha cansada da viagem à Marrocos. Ela mora em um bairro ótimo perto de muitas atrações turísticas. Bairro de Marai – teria que aprender a usar o metrõ porque ir à pé se chegaria cansada e não poderia curtir os lugares  visitar, admirar como por exemplo o Museu do Louvre.

Não!  Eu precisava ir de metro, aprender sem esperar que o memo me aprisionasse. Eu peguei o mapa e eis que estava me desafiando. Esta dificuldade para muitos é uma bobagem, mas esquecem que não tenho costume de metro, BH não tem este sistema de transporte complicado, o nosso é o mais simples e pouco nos atende.

Que bom! Com algumas pelejas estava eu indo aos pontos Turísticos – GRANDIOSO E MARAVILHOSO,  todos eles. Reafirmo: Se o ser humano fosse apenas construtivo como viveríamos melhor já que potencial temos.

Viajar é um aprendizado e esta viagem me abriu para muitos entendimentos.

- Estou sim mais corajosa para situações novas quando elas se apresentarem, afinal sempre fiz viagem internacional com empresa de viagem que traqnuylizava em todos os sentidos, desde o embarque e desembarque, desta vez não! 

Estou eu tendo que ler os informes indicativos nos aeroportos, nos metrôs nos lugares em geral aqui em París. É muito boa as informações, só ter atenção, o problema é que tudo é muito grandioso. Tem gente demais e com todas as diversidades em todo lugar que se vai.

Um aspecto acrescentado em minha via é que cada um sendo único(a) leva sua vida à  sua maneira,  conforme sua personalidade. Adaptar é melhor que aconteça, para viver bem com os valores de cada lugar. 

Eu não gostaria de aqui viver apesar de estar encantada com Paris, é beleza demais, já minha sobrinha parece que aqui quer sempre morar.  É assim cada um escolhe o seu caminho. Deus assim permite. Eu saio também dessa viagem Marrocos e Paris pensando que o pai criador está precisando por ordem no mundo. É muita desigualdade é muita injustiça é muita violência.

Deus criador parece até que deixou à nossa vontade, mas ele vai e tem que interferir, não é possível um mundo com tanta desordem. O ser humano tem tanto potencial de construir e tem usado o poder para destruir. Sua marca deveria ser sempre produtiva para o bem.

VIAGEM É APRENDIZAGEM  e esta foi abençoada em tudo.  Realmente París é uma cidade Luz, seu povo dá exemplo para o mundo de civilidade. Claro é um país colonizador inclusive ocupou o Marrocos, deixando muitas marcas neste país, por exemplo na educação. Atualmente a educação em Marrocos é obrigatória de 6 a 15 anos, e ensina-se o árabe e o Francês. A primeira Universidade no mundo foi fundada em Marrocos por uma francesa, no ano de 859.

Estou muito encantada com País, ela mês surpreende para onde olho. Acredito que,  e  posso dizer que conheci muito da cidade. Volto com uma confiança maior em mim e percebi a coragem como uma das qualidade que possuo. Sou adaptável e vivo o presente já que procurei não pensar no que deixei pra trás, por exemplo meus cachorrinhos.

Saúde – Foi uma benção. Agradeço a Deus, não senti nem dor de cabeça,  e concluí que  envelhecer é  no meu país apesar de tudo.  Ví velhos tristes nas belas  praças,  e velhas decadentes andando todas muito agasalhadas. Os apartamentos são pequenos e a vida com os vizinhos é de pouca troca, as pessoas muito individualizadas.

Crianças tem aqui Escolas públicas de boa qualidade, mas não saberia avaliar a questão educacional.  Ví crianças nos parques e lá tem os brinquedos, areia limpa, e normalmente não pode entrar animais.

O clima exige cachecol quando está frio, (eu usei o tempo todo), e quando está com clima quente é comum fazerem pic nique nas praças.

Clima como São Paulo, devemos sair sempre com uma sobrinha e blusa mesmo estando com sol e calor. O clima muda de uma hora para outra.

Os barzinhos têm suas mesas quase que coladas e fuma-se muito por aqui.

Comida tem como base as saladas e os pão. Destaco aqui o croissant, e o Macaron.

Quero destacar a visita ao Museu do Louvre. Consegui ir de metrô sozinha e não foi difícil. Valeu! Ví muito muito chinês neste local

- O SER HUMANO VISITANDO O MUSEU DO LOUVRE DIRIA: TEM  TODO POTENCIAL PARA SER CONSTRUTIVO E NUNCA DESTRUTIVO, INFELIZMENTE.......